O rascunho da palavra escrita
é uma pessoa de vergonha despida.
É acordar nua e dar-se espelhada,
exibir a crua feiura restrita.
Ninguém respeitoso do bom-senso
gosta de despertar aos olhos públicos.
Tais prevenções de métodos pudicos
encaixam-se sumamente ao esboço.
As letras espreguiçam os músculos,
de seguida expelem inelutáveis excrementos
e lavam-se de um vértice ao último.
Findam com roupas de cores e aprumo.
Aroma suave do perfume fragrante,
arte final do poema galante.
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