Abrem-se tréguas em água agitada
neste arrepio da espinha à caneta.
Que confusão, na vista a manada,
hipérbatos de alma nua de assenta.
Levanta-se agora a dita sem lógica
ao ver passar o pastor e suas cabras.
Perdoe-se tinta caída já seca
ao vislumbre do mar nas velas!
De onde vem, onda que passa ?
Na mão minha o criador,
talvez para onde vai manada e pastor.
De rubor já vestida a ardente insubmissa.
Atravessa-lhe a ideia de vileza,
quando vê cornos com destreza
na tinta dos panos da caravela.
Lá vai água e o pastor com ela!
de 15/01/2005
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