domingo, 11 de maio de 2008

Lisboa acorda e grita

Dias cinzentos de tão pura languidez,
São quentes, abafados pela poluição que vês.

Os Cacilheiros partem repletos e ondulantes,
As águas já não brilham como diamantes;

O Tejo impuro deixa mácula e tristeza,
Assim tratamos nós a nossa Mãe Natureza.

Lisboa acorda e grita, sufocada aos sete Ventos,
Assim são os “úteis stressantes” e, barulhentos,

Todo este semblante tão insano e grosseiro,
Não se vê só em Lisboa mas, também, no mundo inteiro.

Vivemos numa nuvem densa,
De gases e lixeira suspensa!

Nascemos assim, “Puros num Mundo Podre”,
Apostamos no futuro esperando que ele logre.

Para este mundo ser mais civilizado e casto,
É preciso limpar, reciclar e não perder o rasto…!

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