terça-feira, 13 de maio de 2008

Pego da Água Alta

Ribeiro que corres diante meus olhos!
Aqui e ali cegas-me e não te vejo!
Passas tão docilmente como um beijo,
És fruto de sonhos e desejo…

A realidade é toda tua, percorres a mata nua
…Diluída na civilização!
Na realidade crua a tua verdade perdura,
Sobre a palma da minha mão.

Mestre de rios, de mares, de oceanos;
Caminhas por todo o Mundo, tudo concebes,
Além, de quão pensamentos estranhos,
Fluís mas não te percebes.

Oh Ribeiro de tortuosas águas!
Que passam, e que já não passam…
Anseias por grandes mares,
E, quando és livre te amordaçam!

A tua vida é curta, sazonal,
Dura apenas a Invernia,
Casto permaneces, espiritual,
És som de Mar…és sinfonia!

1 comentário:

Anónimo disse...

este meu primo é um poeta