sexta-feira, 16 de maio de 2008

Pai

Pai, quantas vezes te desiludi,
E, quantas mais não te escutei,
Sei que mil vezes errei,
Por não ter ido por ti.

Só me dás o que realmente mereço,
E o que não mereço também,
O teu amor não tem preço,
Como tu não há ninguém!

Muito esperas-te por mim,
Ansioso por me tocar,
E, quando ouviste chorar,
Era eu que nascia enfim!

Pegaste-me de olhos molhados,
Não contendo a alegria,
E entre beijos, nos teus braços,
Eu ali para ti sorria…!

Se pedaço de ti sou eu,
Tu pedaço de mim és também,
Se há amor maior que o teu,
Só mesmo o amor de Mãe.

Por mim vais viver sempre,
Enquanto vivo eu estiver,
Viverás na minha mente,
Para me ajudares a “vencer”.

Obrigado, pelo meu belo ser,
Tu és um grande orgulho,
Podes estar certo e seguro,
Que te vou amar até morrer!

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