No meio de todo este arvoredo
alguém me sussurra ao ouvido.
-Vai em frente, não tenhas medo,
não suponhas nada como perdido.
Esta frase dita de passagem
pode parecer descabida.
É somente fruto da folhagem
mas foi por mim entendida.
Aqui, onde o respirar é terno,
sinto-me tão vulnerável
a procurar um futuro eterno,
com tudo de agradável.
Sai-me doce esta escrita
e sem dificuldade.
É sintra faminta
da minha felicidade.
Tudo assim devia ser,
de grande simplicidade.
Talvez aprenda a escrever
com maior serenidade.
É paz que sinto neste momento,
a minha alma ri-se feliz.
Oiço os pássaros, oiço o vento
e o que a serra me diz.
-Vai em frente, não tenhas medo...
Sintra, 25 de Maio de 2008
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