Oh Senhor, venho pecando pela recusa em mentir.
Falo verdade por leis minhas
e não por medo de cerzir
os castigos de petas confessas.
De igual modo a teus olhos peco
pois a minha razão não te declara.
Largas páginas de papeis contabilísticos,
longas folhas de riscos artísticos,
e nenhuma é a tua ara.
Como tudo contemplas, vê as lágrimas que seco
às tuas santas das notas e das moedas.
E testemunha como tens as velas apagadas
pelos imitadores mealheiros substitutos,
como se teus designios fossem prostitutos.
Oh Senhor, criação de senhores
para justificação de pecadores,
perdoa-me o trato tão familiar
a ti, filho mais peculiar
das invenções paridas do Homem.
Acredito que o Ser Humano chegou à tua beira
antes de tu próprio seres credível
e atingiu o absoluto com ajuda de peneira,
auxiliar de sua imaginativa parideira.
O divinizado humano é um facto crível
que não me deixa ser agnóstico,
e me faz postergar o católico.
Oh Senhor do Homem que te criou,
deixo esta oração para que nos rezes.
Lembra-te em todas as vezes
de quem no mundo te alimentou
e pede para não seres esquecido,
nem de faculdades enfraquecido.
"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo,
assim como era no principio,
Agora e sempre Amen."
11 de Abril de 2006
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