segunda-feira, 2 de junho de 2008

Indulgência

Sei que sou um tanto desconexo,
Nem sempre sou compreendido,
Procuro um ser que me entenda,
E esse ser talvez sejas tu mesmo!

O destino cruzou nossas vidas,
Somos diferentes mas tão parecidos,
Fazes um esforço por me dissecares,
Mas é tão inglório; por vezes, nem eu me entendo!

A vitória já é nossa,
Conquistamos o amor divino,
Se nos amamos, é a vontade de Deus.
Somos um hino aos anjos!

Sei que a mágoa te atordoa,
Te melindra, te faz chorar,
Cada lágrima tua é minha,
Cada dor tua sinto também.

A mentira ás vezes parece uma cruel saída,
Mas eu estúpido minto;
Não por vontade própria, mas por conveniência,
Sei que é um desaire, uma demência!

Agora peço perdão,
Se o mereço; Sim, Não?!
Só sei que te amo e amei,
Ouve agora o coração!

- Descuculpa, mas amarte-ei...!

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