Numa rua longa e estreita,
Saboreio um doce café,
E à esquina alguém espreita,
À procura da sua fé.
Sinto uma sobriedade estonteante,
Os pombos voam a pique...
E eu alheado, bem distante,
Espero por alguém que ali fique.
Esse alguém tarda e não vem,
Eu na esplanada olho em redor,
Aprecio o bom que a vida tem;
Que é ter tempo e saber o mundo de cor!
Ao peito passeio de sacola,
Dou passos curtos na vida,
E agora já de partida,
Observo o corrupio do Nicola.
Um bom café sabe sempre a pouco,
Numa bela ida a Lisboa,
Ficamos logo ansiando por outro,
Já que por enquanto, a vida é boa...!
terça-feira, 24 de junho de 2008
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