quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Poeta Falso

Saio de casa em passo certo,
passo no café, bebo em dois tragos.
Não é alcool, é café e desperto.
Não como! Guardo dois guardanapos.

Conto os trocos, são alguns cêntimos.
Pago, dirijo-me para a saída.
Olho, vejo-te e não paro, chocamos.
- Desculpe, foi sem querer - dizes encolhida!

Respondo que a culpa foi minha, - não a vi!
Insistes, dizes que me pagas algo.
Aceito e sentamo-nos, não me precavi,
os guardanapos caem, fico gago

à pergunta - Para que os guardou?
Tranquilizo-me, invento que sou poeta.
Vou escrevendo daqui até onde vou.
Pedes-me um poema, e eu sem caneta...!

1 comentário:

Unknown disse...

Tenho um desfio de desejos no meu blog passa por lá.