A vida corre-me nas veias,
A paixão e o amor perseguem-me,
A sorte deixou-me aquém,
Estou sozinho, mas sou de alguém!
Alguém que me despreza e me ama,
Me deixa perdido na cama...
Enrolado em recordações,
Embalado em canções
Que já não escuto.
Estou triste mas sou feliz,
Apesar das lamentações,
Magoei ternos corações
E, entre eles o meu também.
Vivo enleado na incerteza,
Que é ser teu e não ser de ninguém!
O que resta é o passado,
Que me alenta e desperta,
Deste sono encalhado,
“Que é ter o barco ancorado,
E não poder navegar,
No oceano do amor,”
Que me deslumbra e me afoga...!
M.G.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
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