O Sol brilha e ofusca
Entre as negras e densas nuvens
Que ocultam a minha vida.
Sem querer penso que sou feliz!
Abraço o vento que me acaricia,
Respiro profundamente e, suspiro!
Procuro um foco de alegria,
E deixo que o meu Eu divague...
Sou um monge caminhante,
Um boémio diletante
Que se entrega ao prazer,
Que adora a Vida e viver!
Procuro um rumo certo,
O conforto da estabilidade;
Agora que encontrei,
Tudo me fugiu e desapareceu!
O Amor é um mar bravio,
Vem numa onda...
E logo se desfaz em reboliço,
Com a escassa água da maré.
Permaneço de pé!
Os pés enterrados no areal,
Sustenho-me entre o bem e o mal,
Que invadem o meu pensamento,
Aproveito o momento...
Agora penso no nada, e nada sou!
A felicidade é um horizonte distante,
Com que sonho a cada instante,
Que tarda
E teima em não vir.
Por vezes quero desistir,
Mas o meu espírito tenaz,
Não mo permite, e resiste.
Luto contra mim próprio,
Numa batalha que já perdi,
Que é o facto, de viver sem ti!
Só me resta chorar e lamentar,
Afundar-me na tristeza,
Que é ser teu,
E não te ter.
Mas, mesmo assim tento viver,
Construir uma vaga vida,
Equanto espero pela aprovação,
Visto que tudo em mim é um Não!
M. G.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário