A vida é um cerco de verdade e mentira,
Onde os sonhos poisam suavemente
Na realidade que ofusca meio dormente,
Nos meus olhos atentos de lince.
A amor crepita tomultuoso na alma!
O sabor da alegria consome o que me acanha,
A felicidade de ambiguidade tamanha,
Traz-me sucintamente uma breve calma.
Sei que tudo o que quero, eu consigo,
O que até hoje atingi foram cumes agudos,
E, entre gritos estridentes, surdos,
Docemente afundo o meu porto de abrigo.
A minha vida és Tu simplesmente,
Só que, esquecida e perdida Tu andas,
Abraço o Futuro por vezes sorridente.
Esperando...a carta escrita que Tu não mandas.
Miguel Gonçalves
domingo, 5 de outubro de 2008
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