Nestas folhas ençaimadas
com as canetas esgazeadas
Escrevo, Escrevo, Escrevo!
Serei eu um servo?
Escrevo quando me apetece
e quando a alma tece.
Escrevo quando quero
e quando desespero.
Escrevo a vida que tenho
e a que desdenho.
Invento, minto, engano.
Qualquer dia estou insano.
É uma loucura furiosa,
e por certo tinhosa,
esta furia louca
que registo na folha mouca.
Serei eu um servo?
À vida que escrevo
estou acorrentado decerto!
Todavia gosto e não protesto.
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