sexta-feira, 10 de julho de 2009

Catarse Soturna

Almas que olham o céu e vêem negro,
Como seus corações sem cor,
Onde a luz não chega, onde não há amor.
Apenas o Mundo lhes serve,
Servo real de banalidades.
Onde o ouro brilha mais alto,
Onde a vida é barata, feita de nojo!
Corre pelas ruas o sangue da Revolução,
Basta, chega, a vida é um Paraíso;
Mas logo certas pessoas a tornam num inferno,
Onde não há calor, só há frio, humilhação e dor!
É preciso mais cor nesses corações cinzentos,
Onde prolifera o lucro e a abundância.
E o resto?
O resto é ignorâcia.
Viver sem amor é impossível,
A amizade é um bem, a verdade é imperial.
Pode no mundo haver muito mal mas,
Os sentimentos positivos e verdadeiros
São invencíveis, são guerreiros temíveis
Que dão à vida mais sabor e sensatez.
Que chegam mais longe, onde tu não vês!
São a luz que muitos não querem ver,
Porque são cobardes e têm medo de amar.
Vão vivendo vidinhas sem dar azo a sentimentos,
Muito rectilínios, muito ponderados, infelizes!
Vive o inesperado, o pular a cerca, a novidade,
São os momentos, as pquenas recordações
que levamos desta curta passagem pela Terra,
porque debaixo dela tudo finda e o que resta;
são as boas memórias gravadas na consciência
de quem nos conheceu e amou , do resto nem reza a história!
Porque a grande maioria de nós é insignificante aos olhos da Humanidade...

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